
Vítimas da doença muitas vezes param de menstruar e até de urinar. Na hora das refeições, pais devem ficar alertas para rotina alimentar dos filhos.
Distúrbios alimentares têm sido cada vez mais comum nas classes mais baixas. Quando o assunto é anorexia, o perfil traz meninas cada vez mais novas chegando a um limite extremo. Tudo em nome de uma ditadura da magreza que diz que bom, bonito e saudável é ser magro. “É uma doença que aumenta exponencialmente nas classes populares. O grande sonho dessas meninas é ser modelo, como os meninos querem ser jogador de futebol. É uma chance de ascensão social, muitas vezes estimulada pelas famílias” diz a psicóloga Joana de Vilhena, que comanda o Núcleo de Doenças da Beleza do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social (LIPIS), da PUC-Rio. Ela critica a maneira como o comportamento é encarado: “A sociedade diz que isso é um estilo de vida e não um distúrbio. Nossa cultura diz que você tem que ser magro para ser bem-sucedido”. Há dez anos pesquisando o assunto, a autora do livro "O intolerável peso da feiúra – sobre as mulheres e seus corpos" acredita que os adolescentes são mais suscetíveis a doenças como a bulimia e anorexia. “O adolescente não está ainda formado emocionalmente, tem uma visão mais sugestionada, acrítica”, diz ela, que já atendeu uma menina de 5 anos que se recusava a tomar refrigerante e comidas de festas infantis para não ter celulite.
Veja os sintomas e o perfil das vítimas de anorexia Em sua maioria, as vítimas de anorexia são meninas muito cobradas em casa, boas alunas na escola, introspectivas, de temperamento doce e com poucas amigas. “A agressividade vai para dentro, contra si mesmo. Elas têm fome, mas renunciam a comida”, ressalta Joana, que aponta ainda a obesidade infantil como um indicador de problemas alimentares na adolescência.Entre os sintomas físicos, as vítimas, quando mulheres, param de menstruar, perdem fios de cabelos, têm as unhas desfolhadas e outros indicativos de desequilíbrio vitamínicos, além de problemas de circulação, que acaba causando falências em determinadas áreas. “Elas ficam muito cansadas e muitas chegam a parar de urinar. É muito comum usar roupas para disfarçar a magreza, como vestir três calças”, alerta a psicóloga. Quem toma laxantes ou diuréticos e se refugia no banheiro ou no quarto depois das refeições também merece atenção especial. Além de grandes perdas de peso em um curto espaço de tempo, como por exemplo, quem perdeu 10% do peso corporal em um mês.
Psicólogos da PUC-Rio atendem comunidade a preços especiais O LIPIS atende aos mais diversos tipos de distúrbios ligados à beleza. Desde os alimentares, quanto à compulsão por malhação ou cirurgias plásticas. O tratamento é terapêutico mas, em casos mais graves, o paciente pode ser encaminhado a um psiquiatra ou nutricionista. Para participar do programa é preciso agendar uma entrevista, através do telefone 9478-2670, e pagar uma taxa institucional de R$ 30. O preço das consultas é estudado caso a caso.
Veja os sintomas e o perfil das vítimas de anorexia Em sua maioria, as vítimas de anorexia são meninas muito cobradas em casa, boas alunas na escola, introspectivas, de temperamento doce e com poucas amigas. “A agressividade vai para dentro, contra si mesmo. Elas têm fome, mas renunciam a comida”, ressalta Joana, que aponta ainda a obesidade infantil como um indicador de problemas alimentares na adolescência.Entre os sintomas físicos, as vítimas, quando mulheres, param de menstruar, perdem fios de cabelos, têm as unhas desfolhadas e outros indicativos de desequilíbrio vitamínicos, além de problemas de circulação, que acaba causando falências em determinadas áreas. “Elas ficam muito cansadas e muitas chegam a parar de urinar. É muito comum usar roupas para disfarçar a magreza, como vestir três calças”, alerta a psicóloga. Quem toma laxantes ou diuréticos e se refugia no banheiro ou no quarto depois das refeições também merece atenção especial. Além de grandes perdas de peso em um curto espaço de tempo, como por exemplo, quem perdeu 10% do peso corporal em um mês.
Psicólogos da PUC-Rio atendem comunidade a preços especiais O LIPIS atende aos mais diversos tipos de distúrbios ligados à beleza. Desde os alimentares, quanto à compulsão por malhação ou cirurgias plásticas. O tratamento é terapêutico mas, em casos mais graves, o paciente pode ser encaminhado a um psiquiatra ou nutricionista. Para participar do programa é preciso agendar uma entrevista, através do telefone 9478-2670, e pagar uma taxa institucional de R$ 30. O preço das consultas é estudado caso a caso.
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